sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O abandono da estátua prova que no Rio de Janeiro, índio não tem vez


Alguém teve a boa atitude de me lembrar que as recentes perseguições do (des) governador Sérgio Cabral já tem paralelo na história de recente de Campos, justamente pelas mãos de um dos mais irrequietos apoiadores dentro da ALERJ, o volúvel deputado campista Roberto Henriques (PSD).

Em 2006 quando Roberto Henriques teve um mandato relâmpago à frente da Prefeitura de Campos, um dos seus primeiros e imemoráveis atos (Aqui!) foi retirar de forma célere e irrevogável uma estátua representando um índio Goitacaz que fica no trevo na entrada da cidade. Sabe-se por que lá motivos, Henriques decidiu que a obra poderia despencar a qualquer momento.

Mas parece que não são só Cabral e Henriques que não gostam índios. Afinal, é que passada a fugaz interinidade de Roberto Henriques e passado o poder ao grupo político do deputado Anthony Garotinho, as imagens abaixo, tiradas em 2011, mostram que a dita estátua continuou abandonada ao lado do Arquivo municipal do distrito de Tócos, solenemente deitada em um berço esplêndido de abandono.





Por essas e outras é que deve mesmo ser difícil ser índio no Rio de Janeiro!